Ginecologia e Obstetrícia: Por onde estudar?

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Ginecologia e Obstetrícia: Por onde estudar?

Durante esse período, o médico residente é exposto a situações reais do dia a dia da profissão, aprendendo a tomar decisões críticas sob a supervisão de especialistas experientes. A residência em Ginecologia e Obstetrícia exige dedicação exclusiva, e o residente é introduzido a uma rotina profissional que se aproxima da realidade que enfrentará após a conclusão do programa. No campo específico da Ginecologia e Obstetrícia, essa fase ganha contornos ainda mais intensos e desafiadores, dada a complexidade e a delicadeza da prática médica nessa área. O objetivo desta análise é apresentar de maneira detalhada a rotina da residência em Ginecologia e Obstetrícia, abrangendo os aspectos mais significativos deste período de especialização.

Especialista é responsável por cuidar da saúde de mulheres de todas as idades

Agora que você sabe o que é Ginecologia e Obstetrícia, bora falar da atuação profissional dessa área. Segundo o próprio Marangoni, a rotina e o mercado de trabalho do ginecologista obstetra têm “uma infinidade de possibilidades”. Ele conta, inclusive, que demorou para descobrir o que queria — uma dificuldade que não é exclusiva do nosso professor nem da especialidade sobre a qual estamos conversando. É mais do que normal não saber muito bem o que fazer logo após a residência com tantas alternativas disponíveis e com aquela pressão de ser um profissional bem-sucedido. Portanto, abarca todo o período de cuidados ao longo da gestação (o pré-natal), indica as melhores condições para realização do parto e faz o acompanhamento da mulher no puerpério, o período logo após o parto, e também na lactação.

Exame de urina: para que serve, tipos e resultados

  • A ginecologia natural auxilia no conhecimento sobre a sexualidade, fertilidade ou que desejam deixar de lado o uso de anticoncepcionais, por exemplo.
  • A menopausa é um período em que os ciclos menstruais e ovulatórios se encerram, decorrente do fim da produção de hormônios femininos nos ovários.
  • Através de uma coleta de células extraídas da parede vaginal e do colo do útero, é possível investigar ainda no início a presença dessa e de outras possíveis infecções.
  • Esta especialidade é dedicada à prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças do sistema reprodutor feminino, assim como ao acompanhamento da gestante, parto e puerpério.
  • Eles também lidam com complicações obstétricas durante a gravidez e o parto, como pré-eclâmpsia, diabetes gestacional, placenta prévia, entre outras.
  • Sem pânico ou estresse, especialistas contam que é muito mais comum começar os cuidados nutricionais a partir do resultado positivo.
  • Enquanto a ginecologia foca na prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças do sistema reprodutor feminino, a obstetrícia está voltada para o acompanhamento da gravidez, parto e pós-parto.

Dr. Alexandre esclarece que todo ginecologista é obstetra, assim como todo obstetra é um ginecologista – ele mesmo é um exemplo dessa definição. Isso porque o programa de residência médica acaba englobando as duas especialidades no mesmo escopo. Ou seja, ao finalizar a residência, o médico é capaz de atuar como ginecologista e, ao mesmo tempo, obstetra. Além disso, caso a mulher esteja encontrando dificuldades para engravidar, recomenda-se que a primeira consulta seja feita com o ginecologista. Se houver algum fator que possa prejudicar a fertilidade, a paciente pode ser encaminhada para um especialista em reprodução humana, como o geneticista. Um acompanhamento psicológico pode ajudá-la a entender como lidar com as mudanças gestacionais e com possíveis medos que tenha, especialmente de mulheres com perdas gestacionais anteriores e doenças preexistentes. Outras condições externas também podem afetar psicologicamente a gestante, como no caso de uma gravidez indesejada ou inesperada, problemas financeiros ou a falta de apoio da família.

Medicina Intensiva: o que é, residência, atuação, remuneração...

O exame de glicemia em jejum serve para medir a quantidade de glicose presente na circulação sanguínea e é utilizado para investigar um possível caso de diabetes gestacional. A condição, que ocorre em aproximadamente 4% de todas as gestações, torna a gravidez mais arriscada, de modo a causar problemas à saúde do feto.  Ponto de Saúde ginecologista volta redonda  de planejamento da gestação é essencial para que se iniciem precocemente os exames necessários e a administração de medicação. Além disso, serão solicitados exames para monitorar o estado geral da mãe, além de determinar a idade gestacional e iniciar um plano de cuidado obstétrico continuado. Quando um médico chega no segundo ano de residência em Ginecologia e Obstetrícia, já sabe manejar e identificar as principais modificações da gestação e doenças típicas. Em momentos de dúvida ou necessidade de orientação, é possível agendar uma teleconsulta , conversar sobre seus sintomas e questionamentos, e marcar os exames indicados sem precisar sair de casa.

Qual a diferença entre ginecologia e obstetrícia?

Após esse período, a gestante deve ser acompanhada pelo obstetra a cada dois ou três dias. Métodos contraceptivos, métodos de fertilização e trabalho de parto, são alguns dos aspectos que esse médico trata. Vale destacar que o acompanhamento da gestação é o momento em que o profissional mais fica ao lado das pacientes – desde o diagnóstico, indicação de via de parto, nascimento e puerpério. Fisiologicamente, existe um intervalo mais favorável, só isso - e emocionalmente nem isso. A psicóloga Arielle Rocha Nascimento, que atua no acompanhamento de gravidez, infertilidade, reprodução assistida, parto e puerpério, concorda. No caso de mulheres que possuem doenças ginecológicas ou alterações hormonais, como endometriose e síndrome dos ovários policísticos, a periodicidade pode aumentar para duas ou mais vezes ao ano, conforme indicação do especialista. Nesse caso, a paciente pode chegar até o médico com uma queixa específica ou ter o retorno solicitado pelo profissional após os exames de rotina.

Quando procurar um profissional da área?

  • O senso de responsabilidade aumenta com o domínio de enfermarias (como a enfermaria de oncologia e a de ginecologia), e com o domínio das condutas, supervisionando de forma indireta o R1.
  • Não é um documento oficial, porém mostra que a gestante está bem informada e atenta a possíveis divergências.
  • Mas, é importante ter as informações por escrito, especialmente em caso de emergência (quando seu médico não pode comparecer para realizar o parto) ou quando você (por outras questões, inclusive financeiras) já sabe que fará o parto com uma equipe plantonista.
  • Dados da Academia Americana de Pediatria mostram que as menores grávidas têm maior probabilidade de desenvolver hipertensão e anemia relacionadas com a gravidez e de sofrer trabalho de parto prematuro (precoce) do que as mulheres mais velhas.
  • Neste segmento, o foco está nos desequilíbrios hormonais e no impacto desses na saúde da mulher, abordando condições como a síndrome dos ovários policísticos e a menopausa.

O médico que te acompanha durante toda a gestação certamente está de olho na sua saúde arterial. No segundo ultrassom - feito entre 11 e 13 semanas e 6 dias de gestação, via transvaginal - é possível não só identificar síndromes no bebê, como também a possibilidade da mãe desenvolver uma pré-eclâmpsia. "É importante avaliar o risco de pré-eclâmpsia. Infelizmente ainda se faz pouco essa análise, mas tem uma medida das artérias uterinas nesse exame que é fundamental para calcular o risco, junto à história clínica daquela mulher", explica Julia Freitas, ginecologista obstetra. As consultas, com a indicação de exames e tratamentos, e os atendimentos em hospitais com cirurgias quando necessário fazem parte da rotina de trabalho do ginecologista. Ele também pode acompanhar gravidez  como obstetra, com orientações, exames pré-natais e o próprio parto. No Brasil, ocupa o quarto lugar nas especialidades com maior número de títulos de especialistas, de acordo com o estudo com dados de 2018 sobre demografia médica, do Conselho Federal de Medicina. Com o avanço da medicina e o crescente enfoque no bem-estar e na saúde integral da mulher, a tendência é que os profissionais desta especialidade continuem experimentando um mercado de trabalho favorável, com reflexos positivos em sua remuneração. Ingressar na residência médica em Ginecologia e Obstetrícia exige dedicação e excelência no conhecimento médico, uma vez que o processo seletivo é muitas vezes composto por provas teóricas, práticas e análise de currículo. Essa dualidade de atuação garante que aspectos preventivos e intervencionistas sejam contemplados em um mesmo espectro de cuidado, elevando o patamar da saúde feminina a um nível de atenção especializado e integral. É possível que exista um sentimento de vergonha ou insegurança antes da primeira consulta com o ginecologista, por isso é importante que os profissionais consigam estabelecer uma relação de confiança com as pacientes. Por ser um aparelho que possui lentes de aumentos e luzes, o ginecologista consegue ter uma boa visualização do canal vaginal e do colo do útero, auxiliando melhor na identificação de lesões, por exemplo. Realizado através do uso de um aparelho chamado colposcópio, a colposcopia é um exame de imagem que possibilita a visualização do colo do útero e da vagina de forma bem mais detalhada. O 3º trimestre de gravidez corresponde às semanas 28 a 41 da gestação e é marcado amadurecimento dos principais órgãos. É com o obstetra que a gestante deve realizar o acompanhamento pré-natal e os demais exames durante a gestação, a fim de identificar possíveis complicações na sua saúde ou do seu bebê. O obstetra também será o responsável pelo parto e deverá acompanhar a recuperação da paciente ao longo do pós parto. Durante toda a gravidez, a gestante deverá realizar consultas regulares para o esclarecimento de quaisquer dúvidas. "É também uma oportunidade de promover bons hábitos de saúde, prevenindo complicações e reforçando o vínculo entre paciente, familiares e os profissionais da equipe, além de preparar toda a família para o parto", afirma a ginecologista Sofia de Mota Paiva. Visitar o hospital é uma curiosidade comum e pode ser interessante para você reconhecer o ambiente e amenizar a ansiedade. A partir daí, as consultas podem ser feitas a cada 8 ou 15 dias dependendo de cada caso. O termo obstetrícia se originou da palavra “obstetrix”, derivada do verbo “obstare”, que significa “estar ao lado”. O médico obstetra é o especialista que cuida da gestação, parto e puerpério, em todos os âmbitos fisiológicos e patológicos. Para se tornar um ginecologista é necessário realizar a faculdade de medicina com duração de 6 anos, se especializar em ginecologia e obstetrícia com duração de 3 anos e ser aprovado no Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia (TEGO). No Brasil, os médicos que trabalham com os órgãos reprodutivos femininos costumam ser tanto ginecologistas quanto obstetras porque existe apenas um tipo de especialização, chamada de Ginecologia e Obstetrícia. Nessa etapa, esse médico é fundamental para identificar, controlar e tratar de forma precoce qualquer problema que possa elevar o risco da gravidez, como diabetes gestacional e pré-eclâmpsia. O obstetra é o médico especializado em obstetrícia, o ramo da medicina responsável pelo estudo da reprodução nas mulheres, incluindo tanto seu funcionamento quanto seus possíveis distúrbios. Dependendo do tipo, não se torna uma preocupação pois é uma secreção natural do corpo (geralmente o corrimento branco), mas somente um médico ginecologista saberá avaliar. O ginecologista tem o papel de ajudar na prevenção, diagnóstico e tratamento dessas doenças, por exemplos o HIV/Aids, sífilis, gonorreia, HPV, herpes (genital e labial), entre outras. O profissional em ginecologia natural emprega um olhar diferenciado ao atendimento e pode recorrer ao uso de ervas, chás, terapias integradas, assistência emocional e outras alternativas, sempre levando em consideração os sentimentos e o bem-estar da mulher. Apesar do nome, esse método não busca compreender exclusivamente as alterações clínicas relacionadas somente aos órgãos do aparelho reprodutor feminino, pois entende que o organismo funciona de maneira integrada. Trazendo um aspecto mais humanizado, esse tipo de abordagem promove o autoconhecimento da mulher em relação ao seu próprio corpo. Além disso, realiza o acompanhamento pós-natal para  garantir que a mãe e o bebê estejam saudáveis. Durante o parto, o obstetra desempenha um papel fundamental, acompanhando o trabalho de parto, tomando decisões em casos de emergência e realizando procedimentos como a episiotomia, se necessário. Ele também pode optar por métodos de alívio da dor, como anestesia epidural, e coordena a equipe de profissionais de saúde envolvidos no processo. É válido ressaltar que muitos médicos optam por se especializar tanto em ginecologia quanto em obstetrícia.